Publicado em
07/10/2025 às 16:01
O Parque Estadual do Rio Doce, um dos maiores reservas de Mata Atlântica em Minas Gerais, atingiu um feito notável em 2025: já são mais de 35 mil visitantes neste mês de outubro, superando o recorde antigo de 32 mil, que havia sido registrado em 2000.
A perspectiva é encerrar o ano com mais de 40 mil visitantes, consolidando o parque como um importante destino de ecoturismo sustentável e educação ambiental em todo o Brasil, conforme mencionado em uma reportagem recente.
Gerido pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), o parque abrange 35.970 hectares, configurando-se como a maior área contínua de floresta tropical preservada no estado.
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O local abriga 1,6 mil espécies de plantas catalogadas, além de diversas aves e mamíferos em risco de extinção. Com 40 lagos naturais, incluindo o famoso Lago Dom Helvécio, ele se tornou um autêntico laboratório vivo de biodiversidade.
O aumento substancial no fluxo de turistas é reflexo de um conjunto de ações estratégicas focadas em aprimorar a infraestrutura, valorizar o patrimônio natural e estreitar laços com a comunidade local.
Conforme Vinícius Moreira, o gerente do parque, esse crescimento é resultado da busca equilibrada entre turismo e preservação ambiental, que são os pilares fundamentais da gestão.
Ecoturismo sustentável e valorização da biodiversidade na Mata Atlântica
O avanço do ecoturismo sustentável no Parque Estadual do Rio Doce revela como o turismo pode servir como uma ferramenta eficaz para a conservação.
A administração do parque prioriza experiências que combinam lazer, aprendizado e contato íntimo com a natureza, incluindo passeios de barco, safáris noturnos e trilhas guiadas.
Essas iniciativas transformaram o parque em um verdadeiro centro de educação ambiental e um farol para aqueles que desejam entender a relevância da Mata Atlântica.
Cada visitante é incentivado a refletir sobre a interdependência entre desenvolvimento e preservação, um conceito que, segundo o IEF, é crucial para manter o equilíbrio ecológico.
O sucesso é também atribuído à oferta de serviços de alimentação e lazer, que melhoraram o conforto e a atratividade do parque, além de gerar emprego e renda para as comunidades vizinhas.
Dessa maneira, natureza e economia caminham juntas em um modelo de crescimento sustentável e responsável.
Turismo ecológico e infraestrutura sustentável fortalecem a economia local
Com o turismo ecológico em crescimento, o Parque Estadual do Rio Doce se estabelece como um modelo de gestão integrada. A meta para 2026 é alcançar 50 mil visitantes, impulsionada por novas parcerias e a diversificação de atividades.
O plano compreende a implementação de novos programas de educação ambiental, a ampliação de serviços e o fortalecimento de práticas de infraestrutura sustentável.
A vinda crescente de turistas movimenta a economia local, beneficiando desde pequenos empresários até guias ambientais formados em projetos de capacitação apoiados pelo governo do estado.
Para muitos visitantes, a vivência no parque se torna mais que um simples passeio: é uma redescoberta da natureza e um aprendizado sobre a responsabilidade de cada indivíduo na preservação da Mata Atlântica.
Essa combinação de encantamento e conscientização é fundamental para o êxito do modelo adotado.
Comunidade e conservação: a força do envolvimento social na preservação ambiental
Atualmente, o Parque Estadual do Rio Doce é um exemplo claro de como a conservação ambiental aliada ao engajamento comunitário pode trazer resultados positivos.
Iniciativas de voluntariado, capacitação de guias e parcerias com escolas e universidades fortalecem a ligação entre a comunidade e a floresta.
Essas ações promovem a educação ambiental, favorecem o desenvolvimento econômico sustentável e fomentam o sentimento de pertencimento entre os moradores da região.
A gestão participativa propiciada por Vinícius Moreira tem sido essencial para equilibrar o aumento na visitação e a proteção dos ecossistemas.
O reconhecimento do parque como um destino de destaque no ecoturismo de Minas Gerais demonstra que a sustentabilidade é uma chance concreta de desenvolvimento regional.
O desafio futuro reside em consolidar esse progresso, mantendo a floresta viva e acessível para as próximas gerações.
