O Parque Capivari, localizado em Campos do Jordão (SP), ganhou notoriedade internacional ao levar o prêmio de Inovação na edição de 2025 do Prêmio Mauricio de Sousa, graças ao empreendimento Floresta Líquida. A cerimônia de premiação ocorreu no moderno complexo Epic Universe, recém-aberto pela Universal Studios em Orlando (EUA), e reuniu especialistas e líderes do setor global de entretenimento.
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Essa premiação valoriza iniciativas que combinam tecnologia, sustentabilidade e impacto social em pontos turísticos da América Latina. A conquista reafirma a posição de Campos do Jordão como um polo de inovação ecológica e turismo responsável.
O Brasil foi representado na cerimônia por Rafael Montenegro, diretor geral do Parque Capivari, Júlio Mandu, diretor financeiro, e Bruno Passos, responsável pela área de Marketing. Na visão de Montenegro, essa conquista é um reconhecimento ao esforço da equipe e ao potencial que a região da Mantiqueira oferece.
“Este prêmio simboliza o trabalho em conjunto de uma equipe que acredita nas possibilidades da Mantiqueira enquanto território inovador. Ser reconhecido a nível internacional por um projeto que nasceu da observação da natureza e se transformou em uma experiência educacional reforça que estamos trilhando a direção certa”, declarou.
Tecnologia que se inspira na natureza
Lançada em julho de 2025, a Floresta Líquida consiste em cinco árvores tecnológicas que simulam em tempo real o processo de fotossíntese. Cada uma delas atua como um fotobiorreator, equipada com sensores e iluminação artificial, utilizando três variedades de microalgas e uma cianobactéria para capturar dióxido de carbono e liberar oxigênio.
Movidas por energia solar, essas estruturas são capazes de processar até 160 litros de ar por minuto e geram biomassa reaproveitável. Juntas, elas têm a capacidade de absorver CO₂ equivalente à que seria capturada por aproximadamente 200 árvores tradicionais.
Ao invés de buscar substituir florestas naturais, esta iniciativa se apresenta como uma solução complementar: amplia a consciência ecológica, inspira inovações urbanas e funciona como uma plataforma educativa para visitantes, em especial estudantes.
Bruno Passos, responsável pela área de Marketing, enfatiza o impacto significativo do projeto desde sua implementação.
“Nos primeiros seis meses, o principal efeito da Floresta Líquida tem sido na conscientização. O projeto proporcionou um novo olhar sobre a qualidade do ar, as áreas verdes e a harmonia ecológica. Crianças, famílias e turistas deixam o parque mais esclarecidos, mais sensíveis e mais dispostos a cuidar do meio ambiente”, afirmou.
Uma nova atração e um modelo de referência ambiental
Situada em uma área de elevada circulação, a Floresta Líquida rapidamente se tornou uma das atrações mais frequentadas do Parque Capivari. O local conta com monitoramento constante e materiais educativos, alinhando-se à estratégia ESG do parque, com indicadores ambientais auditáveis.
Para Passos, o valor do projeto transcende a tecnologia aparente.
“Os benefícios da Floresta vão além do que se pode observar. O que realmente importa é o que as pessoas levam consigo: conhecimento, consciência e um compromisso com o ar limpo, que faz parte da identidade de Campos do Jordão e de toda a Serra da Mantiqueira”, concluiu.
Esse prêmio solidifica a posição do Parque Capivari como líder em práticas de sustentabilidade e inovação no turismo brasileiro, reforçando a vocação da região para projetos que integram natureza e tecnologia.
Divulgação/Assessoria
