Governo de SP inicia consulta sobre concessão de parques – 16/06/2025 – Cotidiano

Na última segunda-feira (16), o Governo do Estado de São Paulo anunciou o início de uma consulta pública a respeito da concessão de seis parques urbanos situados na cidade de São Paulo.

Esse processo visa coletar opiniões dos frequentadores para aprimorar a gestão, operação, manutenção e infraestrutura dos parques que, atualmente, estão sob a administração da Coordenadoria de Parques, parte da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

A lista inclui os seguintes parques: Parque da Juventude Dom Paulo Evaristo Arns, Parque Estadual do Belém Manoel Pitta, Parque Ecológico do Tietê – Núcleo Engenheiro Goulart, Parque Vila Jacuí, Parque Maria Cristina Hellmeister de Abreu e Parque Itaim Biacica.

Os moradores de São Paulo podem contribuir acessando a plataforma digital da Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), onde encontram todos os materiais necessários. Para participar, é imprescindível enviar um e-mail ([email protected]) com informações pessoais e institucionais. As contribuições devem ser feitas até o dia 17 de julho.

Segundo a administração de Tarcísio de Freitas (Republicanos), o novo modelo de gestão propõe um contrato de concessão com duração de 30 anos, prevendo mais de R$ 144,7 milhões em investimentos ao longo desse período, sendo R$ 60,4 milhões apenas nos quatro primeiros anos.

Dentre as melhorias planejadas, estão a requalificação das estruturas existentes, a expansão das áreas de lazer, a construção de equipamentos esportivos e a implementação de novos serviços focados na qualidade de vida da população.

“Um dos principais pontos do projeto é a revitalização do complexo aquático no Parque Ecológico do Tietê, que incluirá piscinas para lazer, práticas esportivas e uso infantil. Além disso, estão previstas estruturas para gerar receita, como estacionamentos e áreas comerciais, assegurando a sustentabilidade financeira do projeto”, afirma o governo.

Conforme a administração, a empresa concessionária será remunerada, também, por meio de uma contraprestação pública do estado, limitando-se a R$ 23,7 milhões por ano, desde que atinja indicadores de desempenho e metas de qualidade adequadas.

“Dessa forma, vamos incentivar a concessionária a manter a mais alta qualidade na prestação dos serviços”, ressalta a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende.





Enviar pelo WhatsApp compartilhe no WhatsApp