Descubra a floresta líquida do Parque Capivari: um espaço inédito no Brasil que une ciência, sustentabilidade e turismo.

Claro! Aqui está a reescrita do texto, seguindo suas diretrizes:

O Parque Capivari, a principal atração turística de Campos do Jordão (SP), lançou neste mês a primeira Floresta Líquida do Brasil em um parque de diversões. Este projeto pioneiro no país combina ciência, sustentabilidade e experiências turísticas em um único espaço, destacando cinco árvores tecnológicas que purificam o ar de maneira contínua e silenciosa.

A instalação, que conta com cinco Árvores Líquidas de alta tecnologia, apresenta uma proposta inovadora que alia conscientização ambiental e ciência para auxiliar na purificação do ar e no enfrentamento das mudanças climáticas. Juntas, essas estruturas são capazes de realizar um trabalho equivalente a até 200 árvores tradicionais.

“Estamos constantemente comprometidos com a sustentabilidade de maneira prática. A implantação da Floresta Líquida reforça a missão do Parque Capivari de transcender o entretenimento e contribuir efetivamente para o meio ambiente, através de ações concretas e mensuráveis”, declara Rafael Montenegro, diretor geral do Parque Capivari.

Essas estruturas imitam o processo de fotossíntese utilizando microalgas cultivadas em fotobiorreatores. Cada árvore é capaz de capturar dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera e liberar oxigênio em tempo real. Segundo informações técnicas, uma única árvore líquida tem o potencial de absorver a mesma quantidade de carbono que 150 árvores convencionais.

Além de purificar o ar, o sistema gera biomassa que pode ser usada como matéria-prima para biocombustíveis e fertilizantes. A operação é alimentada por energia elétrica convencional ou fotovoltaica, e os dados de desempenho são monitorados em tempo real através de sensores embutidos.

“Contrário ao que se poderia pensar, a Floresta Líquida não visa substituir árvores naturais ou florestas. Pelo contrário, ela surge como uma importante aliada, complementando os esforços de conservação da natureza e fomentando discussões sobre soluções urbanas e tecnológicas para os atuais desafios ambientais”, esclarece Montenegro.

Essa iniciativa faz parte da estratégia ESG (Ambiental, Social e Governança) do Parque Capivari e abrange três áreas de atuação: Ambiental (com captura de CO₂, liberação de oxigênio e produção de biomassa), Social (promovendo ações de educação ambiental para visitantes e instituições de ensino) e Governança (garantindo a transparência e auditabilidade dos dados).

“Campos do Jordão recebe cerca de quatro milhões de turistas anualmente, e a visibilidade que temos aqui representa uma oportunidade para expandir a conscientização ambiental em larga escala. O impacto vai muito além dos limites do parque”, ressalta o diretor.

O projeto é fundamentado em pesquisas que revelam que aproximadamente 54% do oxigênio na atmosfera é gerado em ambientes aquáticos, especialmente por organismos como microalgas e fitoplânctons. A tecnologia das árvores líquidas reproduz esse processo natural de forma controlada e eficiente, utilizando luz artificial com espectros específicos e um sistema interno de borbulhamento que promove a troca gasosa com o ar.

A urgência por soluções sustentáveis para combater o excesso de carbono é evidente. De acordo com a Agência Internacional de Energia, o CO₂ corresponde a cerca de 75% das emissões globais de gases de efeito estufa. A concentração atmosférica desse gás alcançou 419 partes por milhão em 2023, a maior em 800 mil anos, conforme dados da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA).

“Para encontrarmos soluções para o futuro, devemos olhar mais atentamente para o que a natureza já faz com excelência. A Floresta Líquida é uma resposta a essa observação. Trata-se de uma combinação entre biotecnologia e respeito aos ciclos naturais”, comenta Montenegro.

Além de sua função ecológica, a Floresta Líquida no Parque Capivari também será um local de educação ambiental e inspiração para visitantes de todas as idades. “A partir de agosto, a Floresta Líquida funcionará como uma sala de aula ao ar livre para os estudantes de Campos do Jordão e da região da Serra da Mantiqueira”, conclui Rafael Montenegro.

*Diretor Executivo da Assimptur





Enviar pelo WhatsApp compartilhe no WhatsApp