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Explore como a poluição em São Paulo revela um século de narrativas. Do Lago das Garças ao Ermelino Matarazzo, entenda os impactos e as perspectivas ambiental!
Olá, amigos, família, colegas de trabalho — e a você que me acompanha, seja de um canto do Brasil ou de qualquer lugar do mundo! É com alegria que compartilho um espaço aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um local dedicado à inspiração, reflexão e transformação cotidiana.
Hoje, quero compartilhar insights sobre um assunto que ressoa profundamente com aqueles que, como eu, cresceram em São Paulo: a poluição da nossa cidade. Recentemente, tive acesso a uma pesquisa intrigante da FAPESP que reconstitui um século de contaminação por metais através dos sedimentos do Lago das Garças, localizado no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga. Esta “crônica” escrita nas profundezas do lago narra a evolução da nossa metrópole, da industrialização ao caos urbano, e me fez refletir sobre como o ambiente nos molda — seja em Ermelino Matarazzo, minha terra natal, ou em qualquer parte da capital. Vamos juntos desvendar o que esses sedimentos têm a nos dizer, como a poluição altera nossas vidas e quais medidas podemos tomar para alterar essa trajetória?
O que os sedimentos do Lago das Garças revelam?
Pense no Lago das Garças como um grande repositório histórico, onde cada camada de sedimento representa um capítulo da narrativa de São Paulo. O estudo conduzido por Tatiane Araujo de Jesus, da UFABC, utilizou a paleolimnologia — ciência que desvenda o passado ambiental como se estivesse folheando um livro antigo — para examinar 100 anos de poluição por metais como chumbo, cobre e níquel. As camadas evidenciam três fases distintas:
– Até 1950: Uma era pré-industrial, marcada por baixos níveis de poluentes. O lago, criado em 1893, ainda era utilizado para suprir as necessidades hídricas da cidade.
– 1950–1975: Um período de rápida urbanização e industrialização, especialmente do ABC Paulista, com o aumento das metalúrgicas e o Aeroporto de Congonhas intensificando o tráfego aéreo.
– 1975–2000: A fase de pico da poluição, com um aumento acentuado dos metais, alimentada por emissões de automóveis e indústrias. A construção da Rodovia dos Imigrantes, inaugurada em 1974, também impactou a região.
Essa narrativa me recorda minha infância em Ermelino Matarazzo, nos anos 80. Enquanto brincava na rua com meus amigos, a zona leste já sentia os efeitos da industrialização. O ar trazia aquele odor característico de fumaça, e o Parque Ecológico do Tietê, que visitávamos com meus pais, já apresentava indícios de um rio maltratado. Como canceriano, sempre estive conectado à memória e ao sentimento de pertencimento, e essa análise trouxe uma mescla de nostalgia e inquietação.
Chumbo, veículos e a transformação ambiental
Um dos achados mais significativos do estudo é a diminuição da concentração de chumbo após 1986, quando o Brasil proibiu seu uso na gasolina através do Proconve. Essa decisão ambiental foi um verdadeiro avanço! Os sedimentos demonstram como um simples ato pode promover uma grande mudança, diminuindo um poluente prejudicial à saúde de milhões.
Essa diminuição me faz pensar em uma analogia com a PNL (Programação Neurolinguística), a qual estudo desde 2018. Assim como reprogramamos nossa mente para cultivar hábitos saudáveis, as políticas públicas podem “reprogramar” uma cidade. Contudo, apesar dessa conquista, outros metais como cobre e níquel continuaram a aumentar nos anos 90, associados a novas indústrias e processos.
Em Ermelino Matarazzo, percebo isso no dia a dia. Moro a poucos quilômetros da Rodovia Ayrton Senna, onde o tráfego de caminhões é intenso. A realidade da poluição veicular é palpável: o ar carregado, o barulho constante. Comparando com o Parque das Fontes do Ipiranga, a aproximadamente 30 km do meu bairro, noto que a poluição atmosférica não respeita fronteiras, afetando áreas de conservação.
Por que Ermelino Matarazzo sofre com a poluição?
Ermelino Matarazzo, meu lar desde 1976, é um bairro trabalhador, com raízes nas ferrovias e na migração nordestina. Contando com 112 mil habitantes e uma infraestrutura satisfatória — incluindo estações da CPTM e a USP Leste —, também arca com a carga de ser um “bairro-dormitório” próximo a grandes vias e indústrias. A poluição aqui advém do tráfego da Av. São Miguel, das emissões das indústrias do ABC e até da poeira das construções.
Quando olho para o Lago das Garças, encontro paralelos com o Parque Linear do Córrego Jacuí, que fica bem aqui perto. Esses espaços verdes são verdadeiros refúgios, mas também sofrem com a poluição que chega tanto pelo ar quanto pela água. Minha cadela U7, adotada em 2016, adora passear pelo parque, mas eu sempre fico atento à questão do lixo e à qualidade do ar. Como pai da Brenda e da Mylena, desejo que elas cresçam em um ambiente mais saudável, mas sei que isso demanda uma ação comunitária.
O que a ficção nos ensina sobre a poluição?
Como fã de ficção científica desde a década de 80, não posso deixar de relacionar esse tópico à cultura pop. Recorda do Spectreman, que lutava contra monstros feitos de lixo tóxico? Ou da Patrulha Estelar, retratando uma Terra devastada por radiação? Essas narrativas, que marcaram minha adolescência na Galeria do Rock, já alertavam sobre os impactos ambientais.
Mais recentemente, obras como Westworld e Ex Machina nos levam a refletir sobre tecnologia e ética, mas a mensagem permanece: nossas escolhas moldam o futuro. Aqui no SHD, aplicamos a Filosofia do Caos — uma herança da minha avó materna, que tem sua ancestralidade indígena — para questionar e buscar equilíbrio. A poluição, assim como o caos, requer que investiguemos, pesquisemos e concluamos antes de agir.
Como podemos transformar a história da poluição em SP?
A análise dos sedimentos do Lago das Garças revela um “passivo ambiental” — metais que persistem e impactam o ecossistema. Mas também sugere soluções. Aqui vão algumas sugestões práticas, inspiradas na filosofia Kaizen (melhoria contínua) e em minha rotina:
– Reduza o uso de veículos: Em São Paulo, onde costumo pegar ônibus ou Uber para chegar ao trabalho, percebo como o transporte público pode ser uma alternativa viável. Que tal usar mais a CPTM ou experimentar a bike em Ermelino Matarazzo?
– Apoie áreas verdes: Plante árvores ou participe de mutirões no Parque Ecológico do Tietê. Minha parceira Solange, que adora cuidar de plantas, me ensinou a importância disso.
– Exija políticas públicas: A proibição do chumbo foi um sucesso. Pressione para que sejam aprovadas leis que reduzam as emissões industriais no ABC e em SP.
– Pratique mindfulness ambiental: Assim como aprendi com a PNL, estar consciente ajuda a perceber o impacto de nossas escolhas, como a redução de lixo ou a prática da reciclagem.
Se você vive em São Paulo, considere visitar o Parque das Fontes do Ipiranga. É uma oportunidade de se conectar com a natureza e refletir sobre as lições que os sedimentos têm a nos ensinar. Já pensou nas ações que você pode tomar em prol do meio ambiente no seu bairro?
Conclusão: Um futuro mais limpo começa agora
Refletir sobre a poluição no Lago das Garças foi como abrir um álbum de recordações da minha trajetória em São Paulo. Dos anos 80, quando eu brincava em Ermelino Matarazzo, até os dias atuais, como pai e trabalhador, percebo que a industrialização trouxe avanços, mas também custou um alto preço. Os sedimentos nos mostram que o passado é revelador, mas também demonstram que mudanças, como a proibição do chumbo, podem fazer diferença.
Com a Filosofia SHD — Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir — acredito que cada um de nós tem o poder de reescrever essa narrativa. Seja plantando uma árvore, reivindicando políticas ou ensinando as futuras gerações, como faço com Brenda e Mylena, o futuro de São Paulo depende de pequenas e consistentes ações.
Toda mudança começa com um diálogo. Se você tem dúvidas, sugestões ou simplesmente deseja compartilhar algo que sente, entre em contato comigo pelo WhatsApp. Às vezes, uma mensagem pode abrir portas para grandes transformações.
Sucesso, saúde, proteção e paz para você!